terça-feira, 22 de novembro de 2011

RELACIONAMENTOS CONFLITUOSOS


Amar e ser amado - é o que todos nós desejamos a vida toda, independente da idade que tivermos. Porém, nem sempre o caminho está aberto para viver o mais básico dos sentimentos, pois primeiro é necessário desemaranhar os laços afetivos e refazer o fluxo do amor com mais consciência e menos ilusão.

Quando se configura a constelação de um casal, muitas vezes os representantes revelam uma indisponibilidade mútua e inconsciente, ou seja, às vezes até desejam estar juntos, mas algo os impossibilita. De uma forma geral, as dificuldades de um casal estão relacionadas às questões não resolvidas com seus pais, com sua família de origem, traumas familiares e algumas vezes com relacionamentos anteriores do próprio casal.

Para que o relacionamento tenha chance de sucesso, é necessário que alguns princípios sistêmicos sejam olhados atentamente:

HIERARQUIA: é imprescindível reconhecer tudo que recebemos e vivenciamos de todos os relacionamentos anteriores – independente de terem sido bons ou ruins - porque cada relação amorosa tem influência sobre todas as outras. Se você aceitar o que viveu, com respeito aos antigos parceiros, as próximas relações poderão ser mais enriquecedoras do que se você for vivê-las como se fosse a primeira."

EQUILÍBRIO: troca, amor, disponibilidade para convivência e para o sexo de ambos os lados são necessários para a relação ser completa, afinal, se um dos parceiros não está disponível para se doar ao outro, então não há relacionamento que se sustente por muito tempo.

PERTINÊNCIA: quando nos relacionamos com alguém com intenções duradouras, precisamos nos conscientizar que a família do outro faz parte do relacionamento, ou seja, não tem como ficar somente com o parceiro e excluir sua família (pais, antigos parceiros, filhos, abortos, entre outros).

As Constelações Sistêmicas podem ajudar a identificar a raiz dos conflitos de um casal e de pessoas que não têm êxito em seus relacionamentos, trazendo à consciência o que está oculto dentro da relação e ou do sistema do indivíduo, restabelecendo a ordem para que a disponibilidade e a aceitação possam vir e fluir.

Esse trabalho pode ser realizado em grupo nos workshops mensais ou individualmente no consultório.

PRÓXIMO WORKSHOP: 27/11/2011- domingo

HORÁRIO: 09h00min

LOCAL: Escola Flor de Lis

INFORMAÇÕES: (11) 92203754 / 44021418 ou betabarsotti@hotmail.com (é necessário confirmar presença antecipadamente!)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

QUANDO A CRIANÇA NÃO ESTÁ FELIZ...




A idéia de que devem e podem assumir algo pelos pais ou ancestrais faz parte do pano de fundo que causa dificuldades aos filhos. Isso leva a problemas intermináveis para eles. E é claro, também para os pais!

Podemos perceber claramente quando uma criança não está feliz quando essa criança não brinca, não aprende na escola, não se diverte, não dorme, ou é muito agitada . Às vezes a criança está ocupada demais “vigiando” os pais e/ou expiando algo por eles, na tentativa de poupá-los de algum sofrimento, causando assim, mais sofrimento.

Quando uma criança faz isso, ela transgride a hierarquia, passando a inverter a ordem, ou seja, ela cuida dos pais ao invés de ser cuidada, formando o que chamamos de emaranhamento sistêmico. Elas tentam salvar o casamento deles, dormem no meio do casal, o que faz com que o casal perca o foco de seus problemas sexuais e passem a olhar apenas para a criança, entre outras coisas.

Então a criança diz – inconscientemente - para a mãe ou para o pai frases internas, tais como: ”Eu assumo isso por você.” “Eu expio por você.” “Vou adoecer em seu lugar.” “Vou morrer em seu lugar.” Tudo isso acontece por amor, mas por um amor cego. Esse amor cego pode levar a criança ao perigo de vida, comportamentos agressivos, depressões, dificuldades emocionais, entre outros, se instalando cada vez mais com o passar dos anos, podendo levar ao uso de drogas, suicídios, doenças.
A ordem natural da vida, é quando os pais se portam como pais e os filhos como filhos, desde o nascimento até a vida adulta.
Bert Hellinger diz que a ordem no sistema é como se fosse um jarro, e o amor é a água que o jarro contém. Sem o jarro, a água esparrama, o que significa que sem a ordem, o amor adoece.

O trabalho com as Constelações Familiares pode ajudar a identificar a raiz dos conflitos, trazendo de volta a harmonia da família e colocando cada membro no seu devido lugar, ou seja, filhos agindo como filhos e pais agindo como pais, restabelecendo o fluxo do amor.

PRÓXIMO WORKSHOP

DATA:  27 de novembro- domingo
LOCAL: Rua João Pires, 867 - centro - Atibaia
INVESTIMENTO: 200,00 ou 2X de 110,00 para constelar ou 10,00 para participar

É necessário confirmar sua participação com antecedência pois as vagas são limitadas!

OBRIGADA!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS NÃO SÃO ORDENS DE AGIR!

Observando a ansiedade dos cliente por uma solução rápida após as constelações, achei importante esclarecer algumas coisas...por isso escrevi esse texto. Boa parte dele retirei do livro do Bert "Para que o amor dê certo", da Editora Cultrix. Aceito complementações dos terapeutas sistêmicos!

Quando surgem novos temas ou uma nova imagem, não se deve agir imediatamente. Isso é muito importante. Não se deve tomar decisões imediatamente. Pois é a própria imagem que atua e depois de algum tempo deixa claro o que deve ser feito. Quando a pessoa age muito depressa, em geral se adianta à alma. Então a imagem se recolhe novamente. É importante NÃO tomar decisões precipitadas após o "resultado" da constelação (por exemplo: demitir um funcionário, sair do emprego, separar-se, casar-se, etc), e sim continuar fazendo e agindo EXATAMENTE como fazia antes da constelação, sem nenhuma alteração, para que os movimentos da alma entrem em ação espontaneamente até que, de repente, as coisas fiquem claras. Também é interessante não ficar falando para todo mundo o que aconteceu em sua constelação e/ou ficar tentando entender, questionando, procurando evidências, questionando a família, pedindo perdão e/ou desculpas para as pessoas envolvidas na estória.

Então, pode ocorrer umas mudança sem que a gente perceba imediatamente, às vezes nem temos consciência de que uma mudança aconteceu, embora muitas vezes as pessoas da família percebam que a pessoa está diferente!
A mudança ocorre naturalmente, por assim dizer, sem nenhuma pressão do próprio eu.

É importante saber também que o resultado de uma constelação NÃO SÃO ORDENS DE AGIR. Às vezes nossa ansiedade pensa algo do tipo assim: ISSO AGORA TEM DE SER FEITO ASSIM. E tentamos tentar agir forçadamente ou resolver tudo achando - no nosso amor infantil - que tudo será solucionado após uma atitude ou comportamento modificado.
Porém, isso seria muito ruim, porque desse modo a responsabilidade seria empurrada para o terapeuta, como se ele tivesse dito o que o cliente deve fazer e, se não der certo, a responsabilidade é do terapeuta também. O trabalho com as constelações não é milagroso e nem consegue resolver tudo, estamos sempre nos trabalhando e aperfeiçoando como ser humano.
Temos que entender que de uma constelação surge uma imagem, a qual o cliente deve deixar penetrar em sua alma. E essa imagem terá um efeito, pois, de repente, nossa alma consegue enxergar e ver: esse é o caminho!
Então, naturalmente, o cliente sente o que deve ser feito, então, não é uma atuação alheia, induzida de fora, senão uma ação que nasce da própria responsabilidade do cliente, que vem da própria alma. Isso é muito importante, valendo para todas as constelações.


Se após sua constelação você tiver sintomas ruins, dificuldades de tolerar alguma pessoa da família ou do sistema trabalhado no constelação, você deve fazer exercícios de respiração, conscientizar o tempo todo do momento presente, pensando e respondendo em voz alta o seu nome, a data do dia de hoje, o ano, etc. Você também pode dizer que  pertence a tudo aquilo que viu na sua constelação, mas que seu tempo agora é outro, que "você tem isso, mas não é isso", que não é pessoal. Perceber também que as dificuldades que seus pais e ou pessoas acima de você na família normalmente não têm nada a ver com você, são resultado dos traumas familiares.

É importante manter sempre a PRESENÇA, ou seja, manter-se no AQUI AGORA, sem ficar preso nas imagens do trauma familiar. Respirem MUITO, mas muito mesmo, coloquem a mão no peito e sintam esse conforto e acima de tudo, sinta a presença e a força de seus antepassados atrás de você. SEM JULGAMENTO.


Se for necessário, é recomendável nos casos mais difíceis realizar algumas sessões de intervenção com o terapeuta sistêmico após a constelação, ou, no caso, se você já tiver um outro terapeuta, você pode colocar os dois em contato e seu terapeuta pode assistir sua constelação e dar continuidade no processo trabalhado. Todas essas sugestões podem ajudar.


Lembrem-se...primeiro vem a ordem, depois vem o amor...o amor é a água e a ordem é o jarro que sustenta a água, sem o jarro, a água se esparrama, sem a ordem, o amor se esparrama também...

Um forte abraço e muita luz a todos!



sábado, 9 de julho de 2011

As Constelações Familiares e Organizacionais no Atendimento Individual

Muitos clientes que vão aos meus workshops ficam impressionados com o campo de ressonância que se forma e o movimento dos representantes não conseguindo entender como o trabalho sistêmico pode ser igualmente efetivo se realizado individualmente em consultório particular, ou seja, sem a colaboração de um grupo.

Por este motivo, resolvi escrever esse artigo para vocês na tentativa de esclarecer as dúvidas...e digo tentativa porque muitas vezes o trabalho sistêmico não se entende, se sente!Mas vamos lá!

Nosso corpo é um corpo de ressonância, ou seja, nós sentimos antes o que acontece, é como se sentíssemos o cheirinho de um bolo saindo do forno e ficássemos procurando de onde o cheiro vem, até encontrá-lo. Nós simplesmente sentimos e as informações estão todas ali disponíveis!

Cada indivíduo possui as informações dos genes de sua família. Além dos genes de sua família, ainda contém a herança epigenética com informações coletivas influenciadas pelo meio ambiente e pela natureza. Onde quer que estejamos, levamos conosco todas essas informações em nosso corpo.

No trabalho sistêmico, tanto em grupo como individual, trabalhamos com essas informações para auxiliar o cliente a tornar consciente o que está oculto no seu sistema e no seu corpo de ressonância, caminhando para uma possível “cura”, alívio e/ou entendimento da questão trazida.

Alguns clientes têm preferência pela constelação individual pela privacidade de não colocar em grupo a questão a ser trabalhada, por não precisar esperar formar um grupo para constelar, por ter a ajuda do terapeuta única e exclusivamente para ele – já que no grupo o terapeuta conduz e “cuida” de todas as pessoas presentes, por timidez, medo do julgamento alheio, pela maior aproximação do terapeuta, entre outros motivos. É necessário lembrarmos que qualquer cliente que chega para uma constelação sofre muito com algum problema, senão ele não chegaria, por isso cada um tem seus motivos para preferir a maneira de ser ajudado em seu processo.

O trabalho individual em consultório pode ser realizado com diversas técnicas, entre elas a visualização de imagens, a utilização de totens de madeira, bonecos de playmobil, âncoras de solo, almofadas, entre outros materiais sendo igualmente efetiva quanto o trabalho em grupo.

A diferença é que no trabalho individual apenas o terapeuta e o cliente entram no campo de ressonância do cliente, conseguindo sentir o que está bloqueado e emaranhado. Assim o cliente juntamente com o terapeuta posicionam e movimentam os bonecos (ou outro material) e vão percebendo que efeitos essas intervenções podem causar no corpo, no pensamento e na respiração de ambos.

No seu livro “Quando eu fecho os olhos eu vejo você” sobre atendimentos individuais, a Dra. Ursula Franke ressalta que há mais sutileza e profundidade ao trabalhar com o olho da mente, diferente do que experimentamos quando trabalhamos com representantes. O cliente é capturado ao olhar para os bonecos em cima da mesa e consegue sentir, visualizar e perceber as sensações e sentimentos das pessoas de seu sistema envolvidas naquele determinado assunto. É impressionante e funciona!

O trabalho em consultório também pode ser realizado gradativamente, ou seja, com sessões semanais, quinzenais ou mensais – de acordo com a necessidade e evolução do cliente – aonde o conhecimento sistêmico vai sendo passado pelo terapeuta sistêmico e absorvido pelo cliente, tocando sucessivamente em temas e dinâmicas diferentes. Esse processo é muito interessante, pois os terapeutas sistêmicos trabalham diferente dos terapeutas tradicionais, que preferem um ritmo semanal com intervalos de tempo menores. O terapeuta sistêmico utiliza a terapia breve orientada para solução, utilizando-se de poucas sessões em intervalos maiores de tempo, o que pode ser mais econômico e/ou vantajoso quando o cliente não tem disponibilidade de tempo, paciência e simpatia com sessões semanais. Dessa forma, os clientes se sentem responsáveis por si mesmos, seguindo sua própria intuição e comparecendo no momento em que se sentem motivados para expor novamente seus problemas, permanecendo adultos e sem depender de seus terapeutas.

É importante ressaltar que são apenas diferentes maneiras de se trabalhar, o que NÃO significa que uma maneira seja melhor ou pior que a outra, até porque grande parte dos clientes ainda não consegue ter essa independência e precisam do apoio semanal de seus terapeutas, o que pode ter inclusive relação com sua questão principal e trauma familiar.

Aproveito para manifestar meu grande respeito e gratidão pelos terapeutas tradicionais, dos quais necessitei semanalmente durante vários anos no meu processo pessoal como ser humano e terapeuta. Meu MUITO OBRIGADA a todos vocês!
Termino esse artigo por aqui – espero que possa ter esclarecido um pouco das dúvidas a respeito do trabalho sistêmico, que vem crescendo a cada dia que passa. No que precisarem, estou disponível nos workshops mensais ou no consultório que fica na Rua João Pires, nº 867 – Centro – Atibaia – SP. Telefone: (11) – 44021418.

“Quando entramos no sombrio, ele deixa de ser sombrio e se torna amor!”


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ursula Franke Bryson, eu e Thomas Bryson - Primeiro Intensivo Internacional de Constelações Sistêmicas - junho de 2011

Momentos inesquecíveis e muito aprendizado na mente e na alma! Obrigada queridos por me auxiliarem a enxergar tantas coisas....Sucesso sempre!!!

Ah...antes que eu me esqueça, colegas terapeutas, leiam o livro da Ursula: "Quando eu fecho os olhos eu vejo você"

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS POR AQUILO QUE CARREGAMOS DE NOSSOS ANTEPASSADOS, MAS SOMOS RESPONSÁVEIS EM TRANSFORMAR AQUILO QUE CARREGAMOS!"

Olá, pessoal...

Na semana passada estive num treinamento maravilhoso com professorEs da Alemanha, entre eles a querida Ursula Franke, autora do livro de constelações individuais "Quando eu fecho os olhos eu vejo você".
Foram 5 dias intensos de muito trabalho e evolução na alma de todos nós!

Porém, preciso descansar um pouco, por isso mudei o dia do próximo workshop que seria nesse domingo para o próximo, dia 03 de julho.´Segue abaixo maiores informações:

WORKSHOP DE CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS FAMILIARES E ORGANIZACIONAIS COM ROBERTA BARSOTTI


Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger através da qual se torna possível identificar as “Ordens do Amor” dentro da estrutura familiar, trazendo à luz aos profundos vínculos – conscientes ou inconscientes - que as pessoas têm com sua família, buscando a origem de dificuldades, bloqueios e padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida.

Hellinger descobriu que muitos dos problemas vivenciados pelas pessoas têm uma origem sistêmica, ou seja, vêm do seio da família, muitas vezes de outras gerações. O envolvimento sistêmico sempre se dá pela conturbação das “Ordens”, das regras do sistema e por Amor, porém um amor cego, que cria sofrimento na tentativa de trazer solução às dinâmicas familiares, mas que também contém a sabedoria e a solução. Através desse trabalho existe a possibilidade de restabelecimento do fluxo do amor com rapidez e efetividade. Pode ser realizado em grupo ou individualmente.



Data: 26/06/11 (domingo)

Local: ESCOLA INFANTIL FLOR DE LIS

Endereço: Rua Albertina Mieli Pires, nº107 - Centro

Horário: a partir das 09h00min

Investimento: *para constelar: 200,00 ou 2X 110,00 *para assistir: 10,00

Contato: 11-24270699 / 92203754 com Roberta Barsotti - musicoterapeuta clínica e terapeuta de constelações sistêmicas com Dr. Renato Shaan Bertate, assistente de Ana Braga nos workshops de constelação familiar em Atibaia desde 2005.


Email: betabarsotti@hotmail.com

É necessário confirmar sua presença antecipadamente, por telefone ou email.


domingo, 10 de abril de 2011

PARA SER FELIZ NO AMOR - por Flávio Gikovate

Pessoal...postarei essa semana para vocês esse texto maravilhoso do Flávio Gikovate que recebi de minha amiga musicoterapeuta Dra. Fátima de Oliveira. Vale a pena ler e reler...uma ótima semana a todos!

Um roteiro para ser feliz no amor



1. O amor é um sentimento que faz parte da "felicidade democrática", aquela que é acessível a todos nós. É democrática a felicidade que deriva de nos sentirmos pessoas boas, corajosas, ousadas, etc. A "felicidade aristocrática" deriva de sensações de prazer possíveis apenas para poucos: riqueza material, fama, beleza extraordinária. Felicidade aristocrática tem a ver com a vaidade e é geradora inevitável de violência em virtude da inveja que a grande maioria sentirá da ínfima minoria.


2. É difícil definir felicidade: podemos, de modo simplificado, dizer que uma pessoa é feliz quando é capaz de usufruir sem grande culpa os momentos de prazer e de aceitar com serenidade as inevitáveis fases de sofrimento. É impossível nos sentirmos felizes o tempo todo, mas os períodos de felicidade correspondem à sensação de que nada nos falta, de que o tempo poderia parar naquele ponto do filme da vida.


3. Apesar de ser acessível a todos, o fato é que são muito raras as pessoas que são bem sucedidas no amor. Ou seja, deve existir um bom número de requisitos a serem preenchidos para que um bom encontro aconteça. Não tem sentido pensar que a felicidade sentimental se dê por acaso; não é bom subestimar as dificuldades que podemos encontrar para chegar ao que pretendemos; as simplificações fazem parte das estratégias de enganar pessoas crédulas.

4. O primeiro passo para a felicidade sentimental consiste em aprendermos a ficar razoavelmente bem sozinhos. Trata-se de um aprendizado e requer treinamento, já que nossa cultura não nos estimula a isso. Temos que nos esforçar muito, já que os primeiros dias de solidão podem ser muito sofridos. Com o passar do tempo aprendemos a nos entreter com nossos pensamentos, com leituras, música, filmes, internet, etc. Aprendemos a nos aproximar de pessoas novas e até mesmo a comer sozinhos. Pessoas capazes de ficar bem consigo mesmas são menos ansiosas e podem esperar com mais sabedoria a chegada de amigos e parceiros sentimentais adequados.

5. Temos que aprender a definir com precisão nossos sentimentos. Nós pensamos por meio das palavras e se as usarmos com mais de um sentido poderemos nos enganar com grande facilidade. Cito, a seguir, alguns dos conceitos que tenho usado e o sentido que a eles atribuo. Amor é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca a sensação de paz e aconchego. O aconchego representa a neutralização do vazio, da sensação de desamparo que vivenciamos desde o momento do nascimento. O aconchego é um "prazer negativo", ou seja, a neutralização de uma dor que existia - nos leva de uma condição negativa para a de neutralidade. Amizade é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca algum aconchego e cuja conversa e modo de ser nos encanta. Segundo essa definição, a amizade é sentimento mais rico do que o amor, já que a pessoa que nos provoca o aconchego - apesar de que menos intenso e, por isso mesmo, gerador de menor dependência - é muito especial e desperta nossa admiração pelo modo como se comporta moral e intelectualmente. Sexo é uma agradável sensação de excitação derivada da estimulação das zonas erógenas, de estímulos visuais e mesmo de devaneios envolvendo jogo de sedução e trocas de carícias tácteis. É evidente que a sexualidade envolve questões muito complexas, que não cabe aqui discutir. Quero apenas enfatizar que sexo e amor correspondem a fenômenos completamente diferentes, sendo que o amor está relacionado com o "prazer negativo" do aconchego e o sexo é "prazer positivo", já que nos excitamos e nos sentimos bem mesmo quando não estávamos mal; o amor nos leva do negativo para o zero, ao passo que o sexo nos leva do zero para o positivo. Amor, sexo e amizade podem existir separadamente e também podem coexistir. A mesma pessoa pode nos provocar aconchego e desejo sexual mesmo sem nos encantar intelectualmente; nesse caso, falamos de amor e de sexo. Podemos estabelecer um elo de amizade e sexo sem o envolvimento maior do amor. Podemos vivenciar o sexo em estado puro, assim como o amor - como é o caso do amor que podemos sentir por nossa mãe, que independe de suas peculiaridades intelectuais e não tem nada a ver com o sexo.

6. A escolha amorosa adequada se faz quando o outro nos desperta o amor, a amizade e o interesse sexual. A essa condição tenho chamado de +amor, mais do que amor. Amigos são escolhidos de modo sofisticado e de acordo com afinidades de caráter, temperamento, interesses e projetos de vida (falo dos poucos amigos íntimos e não dos inúmeros conhecidos que temos). A escolha amorosa deverá seguir os mesmos critérios, sendo que a escolha depende também de um ingrediente desconhecido e indecifrável - porque escolhemos esse e não aquele parceiro? Não é raro que no início do processo de intimidade a sexualidade não se manifeste em toda sua intensidade. Isso não deve ser motivo de preocupação, já que faz parte dos medos que todos temos quando estamos diante de alguém que nos encanta de modo especial.

7. O medo relacionado com o encantamento amoroso é que determina o estado que chamamos de paixão: paixão é amor mais medo! Temos medo de perder aquela pessoa tão especial e do sofrimento que, nessa condição, teríamos. Temos medo de nos aproximarmos muito dela e de nos diluirmos e nos perdermos de nós mesmos em virtude de seus encantos. Temos enorme medo da felicidade, já que em todos nós os momentos extraordinários se associam imediatamente à sensação de que alguma tragédia irá nos alcançar - o que, felizmente, corresponde a uma fobia, ou seja, um medo sem fundamento real. As fobias existem em função de condicionamentos passados e devem ser enfrentadas de modo respeitoso, mas determinado.

8. Para ser feliz no amor é preciso ter coragem e enfrentar o medo que a ele se associa. Esse é um exemplo da utilidade prática do conhecimento: ao sabermos que o amor - aquele de boa qualidade, que determina a tendência para a fusão e provoca a enorme sensação de felicidade - sempre vem associado ao medo, não nos sentimos fracos e anormais por sentirmos assim. Ao mesmo tempo, adquirimos os meios para, aos poucos, ir ganhando terreno sobre os medos e agravando a intimidade com aquela pessoa que tanto nos encantou.

9. Quando o medo se atenua, desaparece a paixão. Isso não deve ser entendido como o enfraquecimento ou o fim do sentimento amoroso pleno. Sobrou "apenas" o amor. O que acaba é o tormento, o "filme de suspense". Fica claro que a coragem é requisito básico para a vitória sobre o medo e a realização do encontro amoroso. O encontro é menos ameaçador quando somos mais independentes e capazes para ficar sozinhos; nossa individualidade mais bem estabelecida nos faz menos disponíveis para a tendência à fusão que é usual no início dos relacionamentos mais intensos. Quando o medo se atenua costuma aumentar o desejo sexual. Se o parceiro escolhido for também um amigo não faltarão ingredientes para a perpetuação do encantamento. Desaparece o medo, mas não desaparecerá o encantamento, a menos que a única coisa interessante fosse o "filme de suspense" - e se for esse o caso é melhor que o relacionamento termine aí. No +amor assim constituído, o encantamento só desaparecerá se desaparecer a admiração.

10. A admiração só desaparecerá se houver abalos graves na confiança ou se tiver havido grave engano na avaliação do parceiro. É evidente que ao longo de um convívio íntimo com uma pessoa com a qual temos muita afinidade surgirão também diferenças de todo o tipo. Não existem "almas gêmeas", de modo que nem todos os pontos de vista serão afinados, nem todos os hábitos serão compatíveis, etc. É o momento em que surgem certa decepção e dúvidas acerca do acerto da escolha. É nesse ponto que percebemos que a escolha amorosa se faz tanto com o coração como com a razão: a admiração deriva de uma avaliação racional do outro, ainda que o façamos de modo camuflado porque aprendemos que o amor é uma mágica determinada pelas flechas do Cupido. A avaliação da importância das diferenças que finalmente se revelaram determinará a evolução, ou não, do relacionamento. A serenidade na análise de situações dessa natureza só pode acontecer com pessoas portadoras de boa tolerância a frustrações e contrariedades. Assim, a maturidade emocional que se caracteriza pela capacidade de suportarmos bem as dores da vida é requisito indispensável para a felicidade amorosa.

11. É preciso muita atenção, pois o medo tende a se esconder atrás das dúvidas que derivam das diferenças no modo de ser do outro, do menor desejo sexual inicial e também das eventuais dificuldades práticas derivadas das circunstâncias da vida daqueles que se encontraram e se encantaram. O medo é sempre presente e se formos mais honestos conosco mesmos saberemos melhor separá-lo de seus disfarces. É por isso que o conhecimento, que determina crescimento e fortalecimento da razão, é tão útil para que possamos avançar até mesmo nas questões emocionais. A coragem é a força racional que pode se opor e vencer o medo. Ela cresce com o saber e as convicções e também com a maturidade emocional que nos faz mais competentes para corrermos riscos e eventualmente tolerarmos alguns fracassos.

12. A maturidade moral dos que se amam é indispensável para que se estabeleça a mágica da confiança, indispensável para que tenhamos coragem de enfrentar o medo de sermos traídos ou enganados, o que geraria um dos maiores sofrimentos a que nós humanos estamos sujeitos. Não podemos confiar a não ser em pessoas honestas, constantes e consistentes. Assim sendo, este é mais um requisito para que possamos ser felizes no amor. Temos que possuir esta virtude moral e valorizá-la como indispensável no amado. Não há como estabelecermos um elo sólido e verdadeiro com um parceiro não confiável a não ser que queiramos viver sobre uma corda bamba.

13. São tantos os requisitos básicos para que o +amor se estabeleça que não espanta que ele seja tão incomum mesmo sendo uma felicidade possível para todos. Temos que nos desenvolver emocionalmente até atingir a maturidade que nos permita competência para lidar com frustrações. Temos que avançar moralmente para nos tornarmos confiáveis. Temos que ganhar conhecimento mais sofisticado e útil sobre o amor para que possamos ter uma razão geradora da coragem necessária para ousarmos nessa aventura. Temos que ter competência para ficar sozinhos para que possamos desenvolver melhor nossa individualidade e não nos deixarmos seduzir pela tentação da fusão romântica e a excessiva dependência, além de podermos esperar com paciência a chegada de um parceiro adequado. As virtudes necessárias à felicidade sentimental são todas elas "virtudes democráticas", ou seja, acessíveis a todos e cuja presença em uns não impede que surjam nos outros - é sempre bom lembrar que o mesmo não acontece, por exemplo, com o dinheiro: para que uns tenham bastante é inevitável que muitos outros tenham pouco. As virtudes democráticas podem existir em todos aqueles que se empenharem no caminho do crescimento interior. Acontece que elas não são fáceis de serem conquistadas e nem se pode chegar a elas a não ser por meio de uma longa e persistente caminhada. Não existem atalhos e o trajeto pode demorar anos. O caminho é por vezes penoso, mas ainda assim fascinante. Trata-se de uma densa viagem para dentro de nós mesmos, na direção do autoconhecimento.

14. Quando estamos prontos, o parceiro adequado acaba se mostrando diante de nossos olhos. Não precisamos nos esforçar, sair de nossas rotinas de vida e buscar ativamente o encontro amoroso. Tudo irá acontecer quando for chegada a hora e sempre é bom ter paciência, já que esperar com serenidade é uma das condições mais difíceis de vivenciarmos.

15. Se tudo isso lhe pareceu muito racional, lógico e frio, engano seu. Todos esses passos vão nos acontecendo sob a forma de emoções e vivências que se dão espontaneamente, sendo que as reflexões deverão servir apenas de roteiro para que não nos sintamos tão perdidos. Desde a adolescência experimentamos vários tipos de relacionamentos e deveremos ir aprendendo a entender tudo o que está nos acontecendo e todas as nossas ações e reações. Primeiro vivenciamos e depois devemos refletir sobre o que aconteceu. Assim, não existe real antagonismo entre emoções e razão; uma complementa a outra. Reflexões adequadas e consistentes determinam avanços emocionais, que permitem reflexões mais sofisticadas, geradoras de avanços emocionais ainda maiores, e assim por diante. Estabelece-se um círculo virtuoso que deverá criar condições de felicidade sentimental para todos aqueles que se empenharem realmente na rota do crescimento emocional. A felicidade sentimental é a recompensa acessível a todos os que completarem o ciclo mínimo de evolução emocional.

Flávio Gikovate é médico psicoterapeuta, pioneiro da terapia sexual no Brasil.



domingo, 13 de março de 2011

ALEGRIA CONTAGIA...TRISTEZA TAMBÉM - para refletir....




Toda tristeza desse mundo é causada por pessoas infelizes, do ponto de vista global e pessoal. Uma pessoa triste e com problemas acaba tendo ações e atitudes graves que automaticamente podem causar efeitos devastadores em quem está por perto.
É só analisar o quanto nossos próprios atos de infelicidade causaram sofrimento em outras pessoas, seja por culpa, preocupação, identificação ou incômodo aos seus colegas de trabalho,amigos, familiares, pais, irmãos, companheiros, filhos, entre outros.
Portanto, a busca pelo contentamento e a satisfação é um presente que você pode dar a esse mundo tão cheio de conflitos, ou seja, não é apenas um ato de auto-preservação e sobrevivência pessoal. Você deixa de ser um obstáculo para você mesmo e para o mundo, deixa de ser um peso.
Busque caminhos para isso, por mais difícil que seja. Hoje existem inúmeros recursos: psicoterapia, musicoterapia, constelações familiares, florais, música, dança, religião, meditação, ioga, esportes, homeopatia, antidepressivos, amor, trabalho voluntário, teatro, reik, jardinagem, e muitos outros, basta você encontrar os caminhos que mais se identifica.
O meu caminho principal foi e sempre será a música, é minha válvula de escape, meu remédio, meu chão, mas além dela, sempre serei eternamente grata a todos os psicoterapeutas que auxiliaram no meu proceso de auto-conhecimento (aliás, o auto-conhecimento é o melhor remédio que existe para qualquer sofrimento) e à mim mesma por ter me permitido fazer o treinamento em Constelações Familiares e ter o privilégio de trabalhar com essa técnica tão efetiva e reveladora.
Convido a todos vocês que se permitam também a sair da vitimização, a se responsabilizar por tudo que ocorre de bom e de ruim em suas vidas, a conseguir quebrar padrões familiares limitantes, com amor e com respeito a tudo que se passou.
E, para terminar, cuide SEMPRE de sua imagem pessoal...uma pessoa que anda desleixada não atrai olhares de admiração, de respeito, de valorização do outro e nem de si próprio.
Adoro a passagem de Elizabeth Gilbert no livro Comer, Rezar e Amar: "Você deve estar bonita mesmo no meio das piores tragédias e crises, pois não há porque aumentar a tristeza de todo mundo mantendo, você mesma, uma aparência triste!Nada extravagante demais, só uma pulseira de ouro, um batonzinho, um bom perfume, o suficiente para mostrar que tenho auto-estima."

E lembrem-se: seu corpo é a morada do seu espírito, portanto, cuide dele com muito amor, coma coisas que lhe façam bem, exercite-se, passe maquiagem, cuide do cabelo, da sombrancelha, do visual e principalmente beba muita água e use filtro solar, sempre!!!

Beijos a todos..aguardo vocês no Workshop de Constelações Familiares que realizarei no próximo domingo, dia 20 de março!Informações na postagem anterior.Até lá!!!Roberta Barsotti

quinta-feira, 3 de março de 2011

Constelações Familiares – o que faz o amor dar certo?

Amar e ser amado é o que todos nós desejamos a vida toda, independente da idade que tivermos. Porém, nem sempre o caminho está aberto para viver o mais básico dos sentimentos, pois primeiro é necessário desemaranhar os laços afetivos e refazer o fluxo do amor com mais consciência e menos ilusão:
As diferenças: temos que entender que o parceiro nunca será perfeito, afinal, o que já é perfeito não precisa ser complementado, isso significa que justamente a imperfeição e as diferenças é que são estimulantes em um relacionamento. O problema, é que buscamos inconscientemente no outro aquilo que não temos e aquilo que não somos, porém, quando encontramos, acabamos rejeitando por ser diferente de nós...aí começam os conflitos!

As relações anteriores: também que é imprescindível reconhecer tudo que recebemos e vivenciamos em todas as relações anteriores – independente de ter sido boa ou ruim - porque cada relação amorosa tem influência sobre todas as outras. Se você aceitar o que viveu, com respeito aos antigos parceiros, as próximas relações poderão ser mais enriquecedoras do que se você for vivê-las como se fosse a primeira."

A individualidade: o respeito do espaço de cada um é outro aspecto fundamental para o sucesso de um relacionamento. Para amar é preciso aceitar duas solidões, a sua própria e a do outro. Se você não consegue ficar sozinho, também não consegue viver bem com ninguém.

Os segredos: “nenhum relacionamento sobrevive de verdades absolutas”, isso significa que, numa relação, deve haver respeito por segredos. Só assim ela terá uma chance. É ridículo querer que se conte tudo ao outro. Se houver respeito pelos segredos, as pessoas acabarão revelando espontaneamente coisas importantes. Mas não se pode agir como um intruso na alma da outra pessoa, mesmo que o relacionamento seja duradouro.

As três coisas fundamentais: amor, disponibilidade para convivência e sexo, que é a base de tudo, afinal, é fácil encontrar alguém, ir para a cama com esse alguém e não saber o que fazer no dia seguinte." Segundo Hellinger, para ser completo, o sexo tem de ser aprendido, exercitado e combinado ao amor, senão não terá futuro.

As famílias: quando nos relacionamos com alguém tendo intenção de ficar com esse alguém, precisamos nos conscientizar que a família do outro faz parte do “pacote”, não tem como ficar somente com o parceiro e fazer de conta que a família dele ou dela não existe.

As constelações familiares podem ajudar a identificar a raiz dos conflitos de um casal e\ou e uma pessoa que não têm sucesso em seus relacionamentos. Ela traz à consciência o que está oculto dentro da relação, restabelecendo o fluxo do amor para que a disponibilidade e a aceitação possam vir e fluir.

PRÓXIMO WORKSHOP:

DATA: 20/03/2011
HORÁRIO: 9h00m
LOCAL: APAE - ATIBAIA
ENDEREÇO: Praça João Paulo II, nº 25 - Vila Nova Aclimação
INVESTIMENTO: 200,00 para constelar ou 2X de 110,00
                                  10,00 para participar
CONTATO: carmen_danielle@hotmail.com ou betabarsotti@hotmail.com

AGUARDO VOCÊS LÁ, MAS LEMBREM-SE DE CONFIRMAR A PRESENÇA ANTECIPADAMENTE!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MARAVILHAS DA TECNOLOGIA DA ODONTOLOGIA E DA MEDICINA!!!!

Olá, amigos...estou aqui para compartilhar hoje a satisfação e a gratidão que tenho por todos os cirurgiões que passaram pela minha vida....só quem precisou de intervenções cirúrgicas corretivas sabe a satisfação que temos e como é renascer quando conseguimos corrigir algo que nos incomodava muito...
Estou aqui especialmente para agradecer o Dr. Silvino Cintra de Piracaia, meu ortodontista que tem me acompanhado no processo da cirurgia ortognática e ao Dr. Celso Ferraz, Dr. Pereira, Dr. Botelho e a a Lígia, que foram os mestres que cuidaram de mim durante 5 horas de cirurgia, me transformando em uma pessoa muito mais saudável e feliz!
Apesar do inchaço que ainda insiste em permanecer no meu rosto, é possível ver a diferença na estética e - principalmente- como estou respirando bem pelo nariz...isso é incrível, depois de 18 anos usando aparelho sem indicação cirúrgica (com outros ortodontistas, é claro!) e respirando mal....isso não tem preço!!

OBRIGADA! OBRIGADA! OBRIGADA a todos que me ajudaram nesse processo: a Deus que indicou os caminhos para encontrar os "profissionais certos" , à Juliana Capecci, Dra Karla Grecco, Prof. Wanderley, Dr. Silvino Cintra, Dr. Celso Ferraz, Lígia (instrumentadora), Hospital Albert Sabin, meus pais, minhas amigas que tanto oraram por mim para dar tudo certo, a Carmen Danielle e Silvio Anastácio pela amizade e disponibilidade em ajudar a cuidar de mim!

E viva a tecnologia da odontologia e da medicina!!!! Tudo trm solução nessa vida...é só acreditar e correr atrás!!!! Vida nova, lá vou eu!!!!!!!!!!!!